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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Para quem gosta de um bom livro, segue uma sugestão. "Inteligência Emocional" de Daniel Goleman.
Segue um trecho, das páginas iniciais...

(...) pesquisadores estão descobrindo detalhes fisiológicos que permitem na verificação de como diferentes tipos de emoção preparam o corpo para diferentes tipos de resposta:

- Na raiva, o sangue flui para as mãos, tornando sacar da arma ou golpear o inimigo; os batimentos cardíacos aceleram-se e uma onda de hormônios, a adrenalina, entre outros, gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa.
- No medo, o sangue corre para os músculos do esqueleto, como os das pernas, facilitando a fuga; o rosto fica lívido, já que o sangue lhe é subtraído (daí dizer-se que alguém ficou "gélido"). Ao mesmo tempo, o corpo imobiliza-se, ainda que por um breve momento, talvez para permitir que a pessoa considere a possibilidade de, em vez de agir, fugir e se esconder. Circuitos existentes nos centros emocionais do cérebro disparam a torrente de hormônios que põe o corpo em alerta geral, tornando-o inquieto e pronto para agir. A atenção se fixa na ameaça imediata, para melhor calcular a resposta a ser dada.
- A sensação de felicidade causa uma das principais alterações biológicas. A atividade do centro cerebral é incrementada, o que inibe os sentimentos negativos e favorece o aumento da energia existente, silenciando aqueles que geram pensamentos de preocupação. Mas não ocorre nenhuma mudança particular na fisiologia, a não aer uma tranquilidade, que faz com que o corpo se recupere rapidamente do estímulo causado por emoções perturbadoras. Essa condição dá ao corpo um total relaxamento, assim como disposição e entusiasmo para a execução de qualquer tarefa que surja e para seguir em direção a uma grande variedade de metas.
- O amor, os sentimentos de afeição e a satisfação sexual implicam estimulação parassimpática, o que se constitui no oposto fisiológico que mobiliza para "lutar-ou-fugir" que ocorre quando o sentimento é de medo ou ira. O padrão parassimpático, chamado de "resposta de relaxamento" é um conjunto de reações que percorre todo o corpo, provocando um estado geral de calma e satisfação, facilitando a cooperação.
- O erguer das sobrancelhas, na surpresa, proporciona uma varredura visual mais ampla, e também mais luz para a retina. Isso permite que obtenhamos mais informação sobre um acontecimento que se deu de forma inesperada, tornando mais fácil perceber exatamente o que está acontecendo e conceber o melhor plano de ação. 
- Em todo o mundo, a expressão de repugnância se assemelha e envia a mesma mensagem: alguma coisa desagradou aobgosto ou ao olfato, real ou metaforicamente. A expressão facial de repugnância - o lábio superior se retorcendo para o lado e o nariz se enrugando ligeirente - sugere, como observou Darwin, uma tentativa primeva de tapar as narinas para evitar um odor ou cuspir fora uma comida estragada.
- Uma das principais funções da tristeza é a de propiciar um ajustamento a uma grande perda, como a morte de alguém ou uma decepção significativa. A tristeza acarreta uma perda de energia e de entusiasmo pelas atividades da vida, em particular por diversões e prazeres. Quando a tristeza é profunda, aproximando da depressão, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida. Esse retraimento introspectivo cria a oportunidade para que seja lamentada uma perda ou frustração, para captar suas consequências para a vida e para planejar um recomeço quando a energia retorna. É possível que essa perda de energia tenha tido como objetivo manter os seres humanos vulneráveis em estado de tristeza para que permanecessem perto de casa, onde estariam em maior segurança. 

Eduardo S. Metz
Psicólogo - CRP 07/19.385
Especialista em Gestão de Pessoas

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

DE GÊNIO E LOUCO...

Os transtornos mentais afetam muito mais pessoas do que se imagina. Muitas dessas pessoas vivem seu dia-a-dia normalmente, adaptando-se ao seu meio. Dentre elas, alguns famosos, gênios em suas áreas de atuação, citados abaixo:


Isaac Newton foi um dos maiores gênios de todos os tempos. Ele inventou o cálculo, desenvolveu a Lei da Gravidade e construiu o primeiro telescópio refletor. Mas, apesar do brilhantismo, era conhecido por seus transtornos mentais. Newton era uma pessoa de difícil convivência e apresentava mudanças drásticas de humor. Alguns autores sugerem que ele tinha transtorno bipolar e esquizofrenia.




Abraham Lincoln é conhecido por seus grandes feitos como presidente dos Estados Unidos. Mas apesar do sucesso, ele era descrito como um indivíduo de tendências melancólicas. Tinha crises profundas de depressão e ficava debilitado com frequência. Alguns autores afirmam que Lincoln tentou cometer suicídio.


O famoso compositor Ludwig Van Beethoven tinha transtorno bipolar, de acordo com autores. Quando jovem, sofreu muito com o pai - que o agredia fisicamente e o pressionava a estudar música. As surras constantes contribuíram para que ele perdesse a audição. Beethoven tinha períodos de grande excitação e energia , seguidos de momentos de extrema depressão. Para se ver livre das crises, usava drogas e álcool.


De acordo com alguns autores, o escritor Edgar Allan Poe, famoso por suas histórias de terror, sofria de transtorno bipolar. Ele bebia muito e certa vez escreveu uma carta descrevendo seus pensamentos suicidas.




John Nash, o matemático que inspirou o filme 'Uma Mente Brilhante' e ganhador do Nobel de Economia, tem esquizofrenia paranoide. Ele já passou por vários hospitais psiquiátricos, sempre contra sua vontade, nos quais recebeu tratamentos com drogas antipsicóticas e injeções de insulina (que provocam períodos de coma). Gradualmente, Nash se recupera e eventualmente dá aulas de matemática na Universidade de Princeton.


Vincent van Gogh, famoso por quadros como 'A Noite Estrelada' e 'A Cadeira de Van Gogh', sofria de transtornos mentais. Além disso, de tanto beber absinto, ele adquiriu uma lesão no cérebro que causava ataques epilépticos. Certa vez, devido a uma crise, decepou sua própria orelha esquerda. Alguns autores afirmam que ele poderia ter transtorno bipolar, pois tinha variações constantes de humor. Suicidou-se aos 37 anos de idade.


Eduardo S. Metz
Psicólogo - CRP 07/19.385
Especialista em Gestão de Pessoas - LFG













sexta-feira, 8 de agosto de 2014

LIBERDADE

Bom dia! Boa sexta-feira! Dando aquela olhada no Facebook passo por esta postagem de um amigo, colega de profissão e ex-colega de trabalho. Apreciem, pois é uma ótima reflexão.

Somos seres libertos em um universo social?
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A definição de liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; (Aqui já me pergunto, não seria mais lógico, sermos libertos pelas emoções ao invés das razões?
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Ser livre significa agir de acordo com sua natureza (Spinoza)
A ação humana não é absolutamente livre (Schopenhauer).
A liberdade humana revela-se na angústia. A responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva que o faz mentir para si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre as próprias decisões. (Sartre)
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Em meio a idéias, as vezes verbalizo para as pessoas:
EXISTEM LIBERDADES QUE SERVEM COMO VERDADEIRAS PRISÕES, BEM COMO PRISÕES QUE SERVEM COMO VERDADEIRAS LIBERDADES. 
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Gosto da ideia de universos particulares, não necessariamente solitários, mas regidos pelos sentimentos e natureza do ser. Para isso, há de se criar, escolher, vivenciar, equilibrar estes universos do ser X universos do social, razão X emoção, pressão X desligamento. Nos moldes que as regras e definições de condutas aceitáveis e normais andam, gosto de enfatizar que justamente, estes universos paralelos na forma de agir e pensar, sejam verdadeiros sinais de ‘IN’sanidade.... gosto disso 
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Em vez de nos preocuparmos com o significado dos termos muitas vezes, o mais fundamental é conhecer o significado das essências e de suas vertentes e formas de procurar fazer-se respirar, buscando nada mais, nada menos, do que o que se tem como natureza humana.
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Codo já dizia: O bicho homem é bom, o homem social e aprendido, é parcialmente corrompido.

Texto de Carlos Eduardo Seixas

Eduardo S. Metz
Psicólogo - CRP 07/19.385
Especialista em Gestão de Pessoas