Em minhas pesquisas sobre a gestão feminina encontrei esse livro, muito interessante e que me trouxe enorme satisfação em continuar pesquisando. Segue abaixo alguns parágrafos que resolvi destacar. Vale a pena a leitura.
“Entendo
as pressões externas que obrigam as mulheres a apostar na segurança e na
estabilidade. Os estereótipos de sexo podem dificultar o ingresso em posições
tradicionalmente ocupadas por homens. (...) Não gostar de riscos no trabalho
também pode levar as mulheres a uma maior relutância em aceitar desafios.
Segundo minha experiência, são mais os homens que procuram tarefas além de suas
atribuições e assumem projetos de alta visibilidade, enquanto as mulheres
tendem mais a recuar.” (pág. 83-84)
“(...)
os líderes deviam se empenhar mais na autenticidade do que no perfeccionismo.
Essa mudança é boa notícia para as mulheres, que tantas vezes se sentem
obrigadas a reprimir suas emoções no trabalho, na tentativa de passar uma
imagem mais masculina segundo os estereótipos. E também é uma boa notícia para
os homens, que podem estar fazendo exatamente a mesma coisa.” (pág. 115-116)
“(...)
quando se trata de integrar carreira e família, um planejamento muito
antecipado pode fechar portar, em vez de abrir. (...) Quando as mulheres saem
do mercado de trabalho, raramente é fruto de uma grande decisão isolada. Pelo
contrário, elas vêm tomando um monte de pequenas decisões ao longo do processo,
fazendo concessões e sacrifícios que lhes parecem necessários para ter uma
família. Entre as várias formas de refrearem, talvez a mais difusa é que elas
saem antes de sair.” (pág. 118)
“As
escolhas pessoais nem sempre são tão pessoais como parecem, Todas nós sofremos
a influência das convenções sociais, da pressão dos colegas e das expectativas
familiares. Coroando todos os fatores, as mulheres têm recursos para deixar de
trabalhar costumam receber não só permissão, mas também incentivos de todos os
lados para sair do emprego.” (pág. 127)
“Assim
como as mulheres têm de ser mais reconhecidas no trabalho, os homens têm de ser
mais reconhecidos em casa. Tenho visto muitas mulheres que, sem perceber,
desestimulam o marido na hora de fazer sua parte, porque são controladoras ou
críticas demais. Os cientistas sociais chamam de ‘fiscalização materna’, um
nome bonito para ‘Aimeudeus, não é assim que se faz! Sai daí e me deixa
fazer!’” (pág. 137)
REFERÊNCIA: SANDBERG, Sheryl; SCOVELL, Nell. Faça
Acontecer: Mulheres, trabalho e a vontade de liderar. 1ª Ed. Trad. por
Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
Eduardo S. Metz
Psicólogo - CRP 07/19385
Especialista em Gestão de Pessoas
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